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As restrições impostas pela pandemia no Brasil afetaram, principalmente, as empresas de viagem, as quais, em que prevalecem os deslocamentos por avião e ônibus. Porém, na retomada das atividades, a modalidade rodoviária despontou com registros de alta diante do encarecimento das passagens aéreas.
Com a economia ainda em crise e a capacidade de compra do consumidor mais limitada, os viajantes estão trocando, facilmente, o avião pelo ônibus. Para se ter uma ideia, no Brasil, de janeiro a julho deste ano, o deslocamento de passageiros em ônibus interestaduais e internacionais aumentou 60% em comparação com o mesmo período do ano de 2021, segundo informações da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).
E quão caro está viajar de avião? Segundo uma pesquisa feito pelo site Kayak, o preço médio de uma ponte aérea ida e volta de São Paulo ao Rio de Janeiro está 11,59% mais cara do que o valor registrado antes da pandemia. Ademais, o preço do querosene de aviação chegou a subir 64% entre janeiro e agosto de 2022, mais um fator que fez com que a passagem aérea ficasse mais cara.
Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, explica: “Na crise, o foco é preço. Se o bilhete aéreo está caro para voar mais em cima da hora, o passageiro migra para o ônibus. O rodoviário tem bons níveis de segurança e preço, que caíram ainda mais com os aplicativos de viagem. Vale a pena para trechos de até 500 quilômetros, de curta e média distância.
O avanço da modalidade rodoviária também acontece com novas ofertas tecnológicas, por aplicativos para viagens de ônibus, como o Util, 1001 e Buser, que também aperfeiçoaram os serviços dentro do veículo com mais ofertas de leito-cama, wi-fi e outros benefícios. As linhas que ligam grandes capitais foram as que mais cresceram, como Rio de Janeiro-São Paulo, São Paulo-Belo Horizonte, Rio de Janeiro-Belo Horizonte, São Paulo-Brasília e Rio de Janeiro-Brasília.
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