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A agenda brasileira sobre a descarbonização dos setores tem levado em consideração o uso amplo de biocombustíveis, uma alternativa mais limpa e renovável de combustível para o transporte. Para Rafael Ceconello, diretor de Assuntos Regulatórios e Governamentais da Toyota, a posição de liderança do Brasil no Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 (ETWG) e a sanção da lei do Combustível do Futuro endossam o papel dos biocombustíveis na agenda global de descarbonização.
De fato, a aprovação da Lei do Combustível do Futuro ajuda a regulamentar várias iniciativas para promover a mobilidade de baixo carbono, por meio dos biocombustíveis. O setor de transportes será altamente beneficiado com a norma, pois serão criados programas nacionais voltados ao diesel verde e ao biometano. Ademais, as novas regras permitem viabilizar o desenvolvimento dos programas que já existem, além de aumentar a mistura de biodiesel no óleo diesel para reduzir a emissão de gases poluentes.
Porém, um estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) conclui que não apenas os biocombustíveis devem se aliar à pauta da descarbonização. Na percepção da entidade, é preciso combinar diversas medidas, como a renovação e a inspeção da frota nacional, a aplicação de programas de reciclagem veicular e a utilização de tecnologias inovadoras. Com essas iniciativas, segundo o documento, é possível evitar a emissão de 400 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) nos próximos 15 anos.
No campo político, diversos debates têm estimulado as melhores soluções para uma transição energética mais eficiente e justa. Um deles se deu no Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 e resultou em uma declaração conjunta que apresenta a necessidade de criação de padrões globais para medição de emissões, o reconhecimento das circunstâncias locais, e a neutralidade tecnológica para a descarbonização. Esses três aspectos, segundo especialistas, favorecem amplamente a fomentação do mercado de biocombustíveis no Brasil e a busca por investimentos estrangeiros.
Saiba mais detalhes nos sites Eixos, Fiesp e Estradão.
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