Login
Não é novidade para os transportadores que um dos maiores desafios da descarbonização do setor é a troca dos veículos pesados antigos pelos modelos mais novos, especialmente aqueles com uma mecânica que diminui a emissão de gases poluentes na atmosfera. Nos últimos anos, tem surgido políticas de incentivo para a compra de novos veículos, no entanto, não há previsão exata de quando essa renovação será feita.
Para entender melhor esse cenário, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizou um amplo estudo que destaca o valor de R$ 1,16 trilhão como o capital necessário para deixar o setor de transportes totalmente renovado. Especificamente, a troca dos 152 mil veículos fabricados antes de 1989, e que são mais poluentes, teria um custo estimado em R$ 104,8 bilhões. Se o plano de renovação fosse ampliado para caminhões produzidos até o ano de 1999, o valor alcançaria a marca de R$ 230,2 bilhões.
Esse alto custo traria importantes e boas mudanças para o setor de transporte brasileiro. Segundo o documento da CNT, a renovação total das frotas levaria a um ganho ambiental de 86,3% em relação à atual situação. Outra vantagem essencial seria o aumento da segurança nas estradas e, evidentemente, um significativo ganho na produtividade das operações do transporte, já que os modelos novos são mais eficientes. O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, alerta: “Se nós quisermos um país com menos emissões, teremos de incentivar a renovação no modo rodoviário, responsável por 65% do transporte de cargas e 90% da locomoção de passageiros. É fundamental, a curto e médio prazos, proporcionar a troca e retirada dos veículos antigos de circulação e encaminhá-los para a reciclagem”.
Não somos os únicos atentos à importância da renovação das frotas. O governo dos EUA pretende investir R$ 712 milhões para tirar caminhões antigos das estradas por conta dos seus motores mais poluentes. O valor total de investimentos do plano é de US$ 125 milhões e os veículos serão substituídos por caminhões novos, com menores emissões, ou até mesmo modelos elétricos. Com o nome de Diesel Emissions Reduction Act National Grants Program ou DERA, o programa terá como foco os locais mais pobres ou que lidam com maiores impactos relacionados à saúde pública.
Saiba mais nos sites Blog do caminhoneiro e Tecnologística.
Fique bem informado acessando notícias como essas diretamente no seu e-mail. Inscreva-se na newsletter Frotas em movimento!
Voltar ao topo
Faça login para comentar.
Para fazer comentários, clique em Quero comentar.
Quero comentar