Recuperação do mercado de implementos rodoviários se mostra estável

A crise pandêmica finalmente tem deixado seus últimos resquícios no comércio relacionado ao transporte brasileiro, com o ano de 2024 se mostrando promissor em números positivos relacionados a produção, vendas e aluguel de veículos pesados. Outro campo importante, e que nos últimos anos afetou consideravelmente o trabalho do frotista, foi o mercado de implementos rodoviários que demonstra estar se recuperando dos baixos índices.

Conforme os dados apresentados pela Anfir, entidade que representa os fabricantes no país, de janeiro a agosto de 2024, a venda de implementos rodoviários cresceu 5,18%, consolidando a comercialização de 103.920 modelos, entre leves e pesados. Tal percentual é um pouco maior que o registrado no mesmo período de 2023, quando houve a negociação de 98.798 equipamentos, demonstrando que a recuperação do mercado de implementos rodoviários está se consolidando no Brasil.

Mais especificamente, as vendas de reboque e semirreboque registraram um crescimento de 3,84%, com 60.199 produtos sendo emplacados ante os 57.973 apontados no mesmo período do ano passado. O presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, percebe que a recuperação do mercado de implementos rodoviários está se consolidando tanto na linha de implementos rodoviários leve, quanto na pesada. Ele afirma: “Elas apresentaram crescimento constante no volume de emplacamentos desde o início do ano. A exceção foi o mês de maio em pesados, afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul”.

Como um acréscimo à análise sobre o aquecimento desse mercado, a 4TRUCK, uma fabricante de implementos rodoviários, como baús de alumínio, carrocerias e baús lonados (sider), pontua que os caminhões para locação, que são fabricados e entregues sem as carrocerias, representam 30% das encomendas de implementos rodoviários produzidos pela empresa atualmente, demonstrando que um dos motivos que impulsionou as vendas de implementos no país está relacionado à subida nos números de locações de veículos de transporte de carga.

Saiba mais detalhes nos sites Estradão, Transporte Mundial e Setcesp.

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