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Se a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) já apontou um recorde de investimentos em 2024, com R$ 20 bilhões aplicados para a infraestrutura viária brasileira, nos próximos cinco anos, a previsão é de que R$ 30 bilhões sejam investidos anualmente até 2030, totalizando R$ 150 bilhões no período. Essa tendência acontece por conta do otimismo com as novas concessões e da necessidade de modernização da infraestrutura viária do Brasil, reduzindo os gargalos logísticos e trazendo mais segurança às estradas.
Se essa projeção se confirmar ao longo dos anos, teremos “26 anos em 5”, considerando que, nos últimos 26 anos, foram aplicados R$ 255 bilhões nas estradas brasileiras. Assim, os próximos 5 anos serão marcados por um capital muito maior, em menos tempo. A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do banco, Luciana Costa, analisa esses números: “Em 2024, o BNDES teve um ano recorde de aprovação: R$ 23,5 bi de crédito para o setor rodoviário, comparado com a série histórica, que é de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões por ano. Neste ano, a gente vai aprovar, pelo menos, R$ 25 bilhões, podendo chegar a R$ 30 bilhões”.
Enquanto essas mudanças não chegam, o transportador pode se informar sobre os últimos dados da malha rodoviária brasileira. Conforme o mais abrangente estudo sobre a infraestrutura rodoviária no Brasil, a Pesquisa CNT de Rodovias 2024, as rodovias do país foram classificadas, em seu estado geral, da seguinte forma: ótimo (7,5%), bom (25,5%), regular (40,4%), ruim (20,8%) e péssimo (5,8%). Em comparação com os dados do ano anterior, o registro apresenta uma pequena melhoria na qualidade geral, revelando que, quanto mais investimentos são feitos, mais resultados se apresentam nos índices sobre a qualidade das vias.
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e o SEST SENAT foram responsáveis pelo levantamento, que avaliou 111.853 quilômetros de vias pavimentadas e analisou os pontos críticos das estradas, sujeitos a afetar a segurança viária. Foi constatada uma diminuição de 7,6% deles em relação à edição anterior da pesquisa, com redução no número de erosões na pista, buracos grandes e quedas de barreiras. Com essas informações, os transportadores podem ser auxiliados no planejamento de suas rotas e na estimativa sobre o impacto das condições das rodovias em seus custos operacionais.
Saiba mais detalhes nos sites SETCESP e Revista Exame.
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