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Renda de R$ 4 mil mensais (descontando as despesas), 13 horas de trabalho diárias, altos custos com combustíveis e concorrência injusta são alguns dados obtidos com o estudo encomendado pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e realizado pela GP Pesquisas, com mil profissionais da área no mês de abril de 2022.
A pesquisa deixou claro como a renda do autônomo das estradas não compensa a quantidade de custos com manutenção dos veículos que, infelizmente, continua com os preços lá em cima, especialmente os combustíveis. De acordo com a CNTA, dos gastos mensais com o veículo, 50% são exclusivos para a compra de diesel.
Além das pesadas horas de trabalho, o profissional da categoria enfrenta a alta concorrência, com uma oferta de mão de obra bem maior que as propostas de contratos de frete. De acordo com Marlon Maues, assessor-executivo da CNTA, esse cenário dificulta negociações justas, especialmente quando os caminhoneiros têm dificuldade de abordar diretamente os embarcadores. “Quem não quiser carregar pelo valor oferecido é substituído por outro autônomo que aceitar preços menores”, pontua o executivo.
Porém, poucos profissionais sabem que já existe uma tabela de preços mínimos de frete, estabelecida por lei, que determina que os valores sejam reajustados a cada seis meses e o preço do diesel seja alterado cada vez que há um encarecimento de mais de 10%.
Traçando o perfil dos caminhoneiros com essas informações, a CNTA visa criar e implementar ações que melhorem as condições de trabalho dos caminhoneiros de todo o Brasil.
Para mais detalhes, acesse o site Estradão.
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