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Conforme especialistas na área, é preciso que seja amplamente investigado o potencial das principais cidades do país para a implementação de projetos de mobilidade urbana. Conforme o terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões em capital. As propostas mapeadas por esse e outros levantamentos farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do país.
Enquanto essas análises são ampliadas, novos projetos de lei são discutidos, como o PL 4819/24, apresentado pelo deputado Max Lemos (PDT/RJ) e em análise na Câmara dos Deputados. O documento estabelece incentivos para a mobilidade urbana sustentável por meio de subsídios e financiamentos voltados à ampliação de ciclovias, ao transporte público elétrico e a programas de caronas compartilhadas. Os incentivos financeiros teriam origem em dotações orçamentárias da União, fundos voltados à preservação ambiental e à mobilidade urbana, e parcerias público-privadas e contribuições internacionais.
Para a expansão da mobilidade verde, é essencial a criação de tecnologias inovadoras, como as promovidas pelos Projetos Estruturantes do Programa Mover. No resultado de sua última chamada, as empresas Stellantis, WEG e Great Wall Motors (GWM) foram selecionadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pela Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep) para o desenvolvimento de tecnologias singulares para a descarbonização do setor automotivo, com foco na eletrificação e nos combustíveis de baixa emissão. Ainda no mercado de veículos elétricos, a WEG foi selecionada também para o projeto MAGBRAS, que trabalha na implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs permanentes de terras raras, um elemento essencial para a fabricação de motores.
Ampliando a sustentabilidade no transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) criou os Comitês de Desenvolvimento de Sustentabilidade para Rodovias e Ferrovias. A medida estará dentro do Programa de Sustentabilidade para Infraestrutura de Rodovias e Ferrovias Federais Reguladas e terá como objetivo assegurar a aplicação de práticas relacionadas à agenda ESG nos projetos supervisionados pela Agência. Esses comitês servirão como entidades consultivas, com o papel de avaliar, propor e acompanhar iniciativas relacionadas à sustentabilidade na infraestrutura de transportes terrestres.
Saiba mais nos sites Frota e Cia, Eixos e Agência Brasil.
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