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A expansão da eletromobilidade no mundo tem sido pauta das principais discussões sobre a descarbonização do transporte. A Europa deu mais um passo com a divulgação do relatório de mercado sobre veículos elétricos (zero emissão) na região, realizado pelo International Council on Clean Transportation (ICCT). Os caminhões pesados apresentaram um leve crescimento, enquanto os comerciais leves e médios deram um bom salto.
No Brasil, os investimentos continuam crescendo na área do transporte pesado elétrico. A Higer, fabricante de origem chinesa, pretende investir US$ 100 milhões (cerca de R$ 600 milhões) para a construção de uma fábrica de caminhões e ônibus elétricos no Brasil, em 2025, em São Paulo (SP). A produção focará em caminhões pesados de 49 toneladas, furgões, vans de passageiros e ônibus escolar de 9 metros. Antes que a planta seja construída, a empresa trará modelos elétricos de ônibus e caminhões para testes com potenciais clientes brasileiros.
Outra empresa que está de olho no mercado brasileiro é a Mercedes-Benz, que pretende testar dois modelos de caminhões elétricos no país. Ambos fazem parte do portfólio da Daimler Truck e são o Mercedes-Benz eActros e o caminhão leve, conhecido na Ásia e na Europa, FUSO eCanter. Os modelos eActros 300 e eActros 400 são indicados para operações interurbanas de cargas médias e pesadas, e o caminhão leve é uma ótima solução para o segmento de transporte urbano. Os testes serão feitos em parceria com grandes empresas, como Braspress Transportes Urgentes (Logística), Coca-Cola Femsa Brasil (Distribuição de Bebidas), Expresso Nepomuceno (Transporte e Logística) e outras mais.
No campo das inovações, a Tesla, fabricante de veículos elétricos, tem chamado a atenção com o caminhão elétrico Semi. Durante testes com esse modelo, ele foi capaz de operar um longo percurso de 625 quilômetros seguidos, totalmente carregado, com um peso bruto combinado de 34 toneladas. Além disso, apresentou um consumo próximo de 1,06 kWh por quilômetro a velocidades acima de 80 km/h. Com isso, o Semi detém quase o triplo de potência que um caminhão a diesel convencional. Ele ainda é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 20 segundos, totalmente carregado.
Saiba mais nos sites Frota e cia, Estradão , Pé na Estrada e Blog do Caminhoneiro.
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