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Segundo estudo recente divulgado por Leo Laranjeira, pesquisador e sócio executivo da ILOS, o Brasil lidera, junto com o Chile, o mercado de logística da América Latina. Uma de suas vantagens é o tamanho de sua economia e a força dos embarcadores, apesar de ainda enfrentar desafios importantes, como problemas na infraestrutura.
Quando se fala do setor logístico brasileiro, essa não é a única preocupação. De acordo com informações divulgadas pelo Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), os custos logísticos no país representaram 18,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano de 2023. O que causou esse aumento? Segundo os dados do documento, houve uma importante alta no custo de estoques, que respondeu por 7,01% do total. Além disso, um crescimento expressivo no estoque imobilizado das empresas ao longo do ano também teve influência nesse resultado.
Para tamanhos desafios, os empresários do meio têm buscado soluções no campo tecnológico, como as ferramentas de inteligência artificial (IA). Conforme o relatório “The State of AI in Logistics 2023” da McKinsey & Company, investimentos em IA no setor logístico do Brasil alcançaram a marca de US$ 1,9 bilhão em 2023, um aumento de 46% em relação ao ano anterior. As projeções indicam que os aportes na área continuarão crescendo a uma taxa anual de 27,6%, até o ano de 2030. As principais soluções aplicadas no setor são os chatbots, a análise preditiva e os drones.
Uma novidade dessa conexão tecnologia e logística é a roteirização inteligente desenvolvida pela parceria Geoambiente e Google Maps. O sistema se chama GMPRO (Google Maps Route Optimization) e trata-se de uma API que abriga vários parâmetros, como janela de tempo, jornada do motorista e penalidades por não entregas. Com os diversos critérios disponíveis, a empresa de logística pode desenvolver uma roteirização mais eficiente e inteligente, com mais produtividade, entregas com a mesma equipe e a mesma quantidade de caminhões.
Saiba mais nos sites Mundo Logística, Portal NTC e Tecnologística.
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