Infraestrutura brasileira receberá investimentos de até R$ 24 bilhões em 2024

Os custos do transporte do Brasil são afetados diretamente pela condição da infraestrutura viária, como afirma um levantamento realizado pelo Valor Econômico, que aponta como a falta de capacidade de armazenamento e a alta dependência do transporte rodoviário podem afetar o setor. Para mudar esse cenário, são necessários novas estratégias de mobilidade e o aprimoramento da infraestrutura atual.

Há boas notícias quanto ao segundo ponto, com prováveis investimentos totais de R$ 24 bilhões em todas as regiões do Brasil para o ano de 2024, um valor 197,4% maior que os R$ 8 bilhões investidos no ano de 2022. No ano passado, os números já foram surpreendentes, com a marca de R$ 13,74 bilhões, um índice que foi alcançado pela última vez em 2014, conforme dados do Anuário Estatístico do Transportes, publicação do Ministério dos Transportes, elaborada em conjunto com a Infra S.A. Ou seja, o ano de 2024 provavelmente irá quebrar um novo recorde em investimentos.

Para aprimorar ainda mais a condição viária brasileira, o governo lançou o Cosust (Comitê de Infraestrutura Sustentável em Transportes Terrestres, Portos e Aeroportos), um grupo voltado a promover ações de sustentabilidade em transportes terrestres, por meio da implementação e monitoramento das Diretrizes de Sustentabilidade do MT e Mpor. Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, explica: “Muitos serão os debates, a soma de esforços e a construção de um ambiente de sinergia, colaboração e parceria no sentido de acelerar, antecipar o futuro e garantir sempre a infraestrutura considerando os grandes desafios climáticos e as boas práticas de adaptação para a resiliência e sustentabilidade”.

Claro que os desafios não param, como afirma a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que apontou como o investimento para suprir o déficit no setor de transporte deveria ser cinco vezes maior do que é aplicado atualmente. Além disso, há grandes expectativas para investimentos relacionados à eletromobilidade, como indicou José Alberto Panzan, diretor da Anacirema Transportes e presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Campinas e Região (SINDICAMP). Ele explica que ainda são essenciais muitas melhorias para que o transporte rodoviário de cargas elétrico se torne viável no país.

Saiba mais detalhes nos sites MundoLogística, Frota e cia, Setcesp e Portal NTC.

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