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O crescimento dos aplicativos de transporte e do e-commerce está provocando uma revolução no mercado logístico do país. Em agosto, a Uber e a Loggi anunciaram mais uma inovação: o serviço batizado de Envio Nacional, que promete concorrer com os Correios no envio de pacotes simples para 4.000 cidades do país. Testado inicialmente em Campinas e Curitiba, ele passou agora a ser disponibilizado em São Paulo, permitindo fazer envios por meio do próprio aplicativo sem a necessidade de postagem. Os pacotes são levados pelos motoqueiros e motoristas da Uber até as unidades da Loggi, que se encarrega de encaminhar até o endereço do destinatário. O serviço está disponível para pessoas físicas e jurídicas.
Os efeitos desse avanço dos aplicativos impactam diversos setores da logística. As frotas rodoviárias, por exemplo, têm sofrido com a falta de motoristas, e o temor é de que essa carência se agrave, já que muitos profissionais têm sido atraídos para trabalhar com vans e pequenos caminhões nas entregas urbanas, na chamada “última milha”, onde não é preciso encarar longos fretes ou viagens rodoviárias. Segundo pesquisa do Cebrap, o número de motoristas contratados para esses trechos cresceu 35% no último ano.
O impacto chega até o mercado de galpões logísticos, que também se aqueceu a nível recorde. Em 2014, São Paulo contava com cerca de 870 mil metros quadrados de armazenamento, considerando galpões isolados e condomínios de galpões. Hoje, o volume chega a 1,3 milhão de metros quadrados. Ao mesmo tempo, a taxa de vacância caiu a níveis nunca registrados (7,2% no segundo trimestre de 2025), mesmo com o crescimento constante da metragem disponível (o aumento foi de 8% no país, em doze meses). E os valores cobrados para armazenamento subiram astronomicamente.
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