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Enquanto a produção de caminhões pesados recuou desde o início do ano, impactada pela alta dos juros sobre os financiamentos, os caminhões leves e médios continuaram crescendo em produção, respectivamente, 9,8% e 18,7% em maio deste ano. Aparentemente, esse mercado não vai desaquecer tão cedo, puxado pela mudança de hábitos dos brasileiros. O crescimento do varejo, especialmente do e-commerce, e a proliferação dos aplicativos de transporte e entregas têm criado uma demanda cada vez maior por entregas na chamada “última milha” (ou “last mile”, o termo original em inglês), expressão que define o trecho que vai até a porta da casa ou do escritório do cliente.
Um sintoma dessa demanda é que o caminhão mais vendido nos primeiros cinco meses do ano foi o Volkswagen Delivery 11.180, com capacidade de até 7 toneladas, que somou 2.459 unidades. O terceiro mais vendido, com 1.860 unidades, também pertence à categoria: o Mercedes-Benz Acelo 1017, que carrega até 6 toneladas.
A frota brasileira de comerciais leves, que dez anos atrás era de 5 milhões de veículos, atingiu 6,4 milhões em 2024, um crescimento de 29%. Para atender esse mercado crescente, os fabricantes vêm trazendo ao mercado uma variedade cada vez maior de veículos, não apenas caminhões leves, mas também outros veículos comerciais – os chamados VUCs (veículos urbanos de carga), como vans e picapes. Houve até tentativas com tuc-tucs, que acabaram barradas pela justiça em muitas cidades. A Farizon, marca global da Geely, anunciou em junho que irá trazer para o Brasil uma linha de comerciais elétricos, que inclui um caminhão leve e dois modelos de vans. Outra concorrente, a Foton, anunciou a chegada ao Brasil, apresentando duas versões de picapes.
Leia mais nos sites Estadão, Estradão, Sindicamp, Blog do Caminhoneiro e A Gazeta.
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