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A crise econômica dos últimos anos tem movimentado um submundo no transporte brasileiro, por meio da presença de empresas que investem na circulação de veículos clandestinos nas estradas, especialmente de ônibus para o transporte de passageiros.
Segundo as informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), dentre os meses de janeiro a outubro de 2023, foram autuados 1.287 veículos que não cumpriam algumas normas. Isso significa um aumento de 54% na apreensão de ônibus nessas condições, muito diferentes das 835 autuações que aconteceram no mesmo período em 2022.
Mesmo sendo obrigados a pagar uma multa de R$ 7.400 quando flagrados, os proprietários de ônibus clandestinos continuam se arriscando com esse tipo de negócio. Isso se deve a principal vantagem desse mercado: o preço baixo. Conforme a análise da conselheira da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (ABRATI), Letícia Pineschi, os ônibus clandestinos são mais baratos, especialmente porque os custos deles são menores. A executiva conclui: “Não há recolhimento de ICMS. Isso impacta no valor da passagem”.
Esse tipo de transporte coloca o passageiro em uma séria situação de risco já que o serviço é precário e não há garantias legais de que o transportador regular possa oferecer, como o seguro para o caso de acidentes. De fato, é muito grande a probabilidade de um ônibus clandestino se envolver em acidentes, como afirma o consultor de transportes da Transconsult, Eduardo Abrahão: “Estudos mostram que 90% dos acidentes ocorrem por falha humana. E, por isso, é importante esse monitoramento”.
Saiba mais no site do Estradão.
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