Conheça a primeira associação de logística reversa do Brasil

Na gestão de resíduos e na busca por iniciativas de fomento à sustentabilidade na indústria, a logística reversa entra como uma estratégia eficiente que tem crescido no mercado brasileiro. Basicamente, ela abrange o fluxo inverso dos produtos, com o retorno deles e de materiais do ponto consumidor para seu ponto de origem, seja para reciclagem/reutilização, seja para retorno de mercadorias por troca ou devolução.

No país, as principais empresas do ramo já conseguiram reciclar, apenas no ano de 2022, 150.170 toneladas de papel, 800 de plástico, 9.319 de vidro, 2.888 de metal, 85.522 de papelão, 450 de embalagens Tetra Pak e 350 de eletrônicos. Diante desse crescimento exponencial, essas organizações decidiram se unir e formar a primeira associação do segmento, a Associação Brasileira de Logística Reversa (Abelore).

Com o intuito de evoluir os processos de logística reversa no Brasil e transmitir informações sobre as melhores práticas para o mercado e o governo, a Abelore realizou sua primeira reunião anual, em São Paulo, na qual reuniu representantes do poder público (Aline Cardoso, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da cidade, e Mauro Haddad, Gerente de Saneamento da SP Regula), Fabrício Soler, advogado especialista do setor, Juliana Schunck, representante da Massfix, Mariana Cavanha, do Grupo Boticário, e Márcio Barela, da Cargill.

O grupo criou o “Selo Abelore”, uma certificação que valida o compromisso das empresas com a Logística Reversa. As organizações que receberem esse selo devem mostrar comprometimento com práticas sustentáveis, como o reaproveitamento de materiais e a destinação adequada de resíduos. Alexandre Furlan, presidente da Abelore, comenta: “Com essa certificação, é possível proporcionar ao consumidor e à sociedade em geral a certeza de estar escolhendo empresas comprometidas com o futuro do planeta. Nosso objetivo é aumentar a sensibilização da população e das empresas para o cumprimento dos acordos setoriais para gerar adicionalidade por meio do aumento no volume de materiais recicláveis sendo reaproveitados”.

Saiba mais detalhes no site Jornal do Comércio e site Revista Exame.

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