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Nos últimos anos, o setor tem enfrentado muitos desafios, dentre eles, a falta de profissionais qualificados para serem motoristas de veículos, especialmente, no transporte de cargas. Os especialistas apontam que, mesmo com a expansão do transporte brasileiro, há grande dificuldade em contratar e reter bons caminhoneiros.
Para Jean Ricardo Salgals, gerente de RH da TransJordano, empresa com cerca de 700 funcionários, é preciso “sair da zona de conforto, não apenas divulgar a vaga e aguardar o candidato vir até ela. Precisamos inovar, diferenciar e ir até os candidatos”. Melina Schio, do Sindicamp (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região), concorda com Salgals e acrescenta como essa profissão tem sido estigmatizada nas últimas décadas, o que impede o surgimento de mais candidatos.
Diante disso, os transportadores brasileiros têm buscado estratégias boas e eficientes, como é o caso do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no estado do Paraná (SETCEPAR) que investiu na criação de uma plataforma que oferece treinamentos técnicos, operacionais, estratégicos, gerenciais, cursos e palestras, o ISET (Instituto SETCEPAR de Educação no Transporte). Além disso, a entidade conta com processos de recrutamento e seleção, avaliação psicológica e encaminhamento gratuito de motoristas para processos seletivos com o programa + Motoristas, direcionado para as vagas abertas pelos associados do SETCEPAR.
Outra iniciativa promissora para aumentar a presença de motoristas no transporte de cargas é o investimento especializado em mulheres caminhoneiras, como a iniciativa pioneira “Movimento Vez&Voz” do Setcesp, entidade que abarca transportadoras de São Paulo e região. A presidente executiva do Setcesp e idealizadora do movimento, Ana Jarrouge, percebeu um avanço na presença de mulheres nesse tipo de profissão e acredita que é preciso conscientizar as empresas de transporte para que haja estratégias para atrair e reter mulheres motoristas.
Saiba mais no site Frota e Cia e Portal NTC.
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