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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) abrirá discussão sobre a possível descontinuidade de produção do diesel S-500, um combustível muito utilizado no transporte rodoviário, mas, que tem apresentado queda contínua nas vendas por ter uma limitação: não serve para veículos que foram construídos após o ano de 2011.
O debate, que acontece no dia seis de julho, pretende analisar também a sustentabilidade do S-500, pois sua composição apresenta uma quantidade maior de enxofre por milhão, tornando-o mais poluente e menos eficiente. Em contrapartida, o diesel S-10, lançado nos últimos anos, possui uma quantidade menor desse elemento danoso, é mais eficiente e já responde a 59,2% do consumo de combustíveis.
Especialistas do setor apontam que o diesel S-10 ainda tem a vantagem de ser utilizado em veículos produzidos antes de 2011 e, por isso, é considerado como o melhor substituto para o S-500, presente no transporte rodoviário, e também para o S-1800, comum nas ferrovias e usinas termoelétricas.
Sérgio Araújo, presidente-executivo da Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis), encara positivamente a provável substituição dos dois combustíveis antigos pelo diesel S-10 e afirma: “É um esforço em direção à sustentabilidade, baseado na transição energética, e nós o aprovamos. No mercado internacional, já existe uma dificuldade maior para aquisição do S-500:, a oferta do S-10 é mais abundante, e isso vai simplificar as coisas”.
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