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A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) acaba de publicar a terceira edição do seu Atlas do Transporte, que faz um mapeamento e um diagnóstico das redes logísticas no país. Além do transporte rodoviário, a publicação traz os dados dos modais ferroviário, aéreo, aquaviário, e um mapa multimodal que permite visualizar as conexões entre as diversas rotas existentes no país. É uma ferramenta extremamente útil para empresas de transporte e logística, porque permite a visualização de todas as conexões e também dos pontos cegos da logística no país.
Segundo o próprio Atlas, existem hoje empresas de transporte em 98,1% dos municípios do país, empregando cerca de 2,7 milhões de trabalhadores. O transporte rodoviário, como nas edições anteriores, permanece como o mais relevante, sendo responsável pela movimentação de 65% das cargas e 95% dos passageiros no país.
Todo esse volume gera oportunidades de negócios, mas também desafios para as empresas de transporte. De 2014 a 2023, a frota de veículos pesados no país cresceu 41,8%, enquanto a extensão de rodovias federais pavimentadas aumentou apenas 0,3%. Além disso, somente 12,8% das rodovias federais são duplicadas ou estão em processo de duplicação, o que representa 8.493 quilômetros. Isso significa que grande parte das viagens acaba sendo realizada em condições precárias, com riscos para os motoristas e as frotas. Quando se soma esse quadro ao crescimento da frota de veículos e ao aumento da produção agropecuária, fica claro que será preciso conviver com gargalos logísticos ainda por um bom tempo.
O Atlas está disponível em edição impressa e em versão digital, que pode ser acessada gratuitamente pelo site da publicação. Para saber mais, leia aqui.
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