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Empresas e universidades estão investindo em soluções para aperfeiçoar a coleta dos dados da telemetria e seu processamento. O objetivo é permitir não somente a melhor gestão dos caminhões, ônibus e motoristas, mas também a redução do preço do seguro da frota. O preço das apólices é calculado com base no risco que as seguradoras identificam. Só que a forma de fazer essa conta está evoluindo e vai beneficiar os melhores gestores.
O Instituto Metrópole Digital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD/UFRN), em parceria com a empresa paulista Aioti, está desenvolvendo uma tecnologia que vai analisar o comportamento dos condutores e elaborar diagnósticos e relatórios. As empresas do setor de seguros, com acesso aos dados capturados, podem oferecer planos personalizados e mais justos aos clientes, de acordo com seus perfis de condução. “As seguradoras já podem personalizar os valores com base no comportamento do condutor. No entanto, a tecnologia ainda precisa fornecer essas informações de maneira mais confiável. É isso que estamos desenvolvendo”, explica o pesquisador Gustavo Leitão, coordenador do projeto. O primeiro protótipo deve estar disponível já no próximo mês.
A Continental Brasil, que fornece peças, pneus e outros insumos para fabricantes de veículos, está desenvolvendo módulos de telemática para fornecer dados em tempo real sobre o comportamento dos motoristas e registro de informações sobre acidentes. Informações que podem ser compartilhadas com as seguradoras. “Em casos de sinistros, os dados digitais – protegidos pela LGPD e fornecidos apenas com autorização do frotista – ajudam a evitar perdas de informação e oferecem transparência na análise dos sinistros”, explica Ricardo Rodrigues, diretor da empresa.
De acordo com a pesquisa Espelho Logístico, da Next.Log, cerca de 80% das empresas de transporte investiram em soluções de tecnologia no último ano. O aumento da adoção da telemetria tem dado confiabilidade aos dados sobre as frotas e, consequentemente, permitido uma maior customização das apólices. A Rodobens, uma das maiores seguradoras do país, informou que, no ano passado, o volume desses seguros cresceu 210% em relação a 2023. A evolução dos aplicativos que usam os dados da telemetria deve fazer com que continuem crescendo.
Saiba mais nos sites da UFRN, Frotaecia, Startups.com e Setecesp.
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