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Uma visão sobre a logística brasileira foi discutida entre especialistas durante o evento “Panorama da logística brasileira segundo os principais executivos do setor”, realizada pela nstech com o intuito de entender a realidade desse segmento no país. A revolução digital e a pauta da sustentabilidade se mostram como temas centrais para que as operações de logística no Brasil possam ser melhoradas e reajustadas diante dos desafios em infraestrutura e custos.
Sobre a questão da tecnologia, Eduardo Botelho, da Suzano, expressou a importância desse mecanismo para o empresário do meio e complementou: “A tecnologia faz uma diferença impressionante, especialmente no planejamento de curto prazo. Ela nos permite conectar diferentes elos da cadeia logística, ajudando a tomar decisões mais ágeis e eficientes”. De fato, essa perspectiva tem crescido no país, ao ponto de o relatório “The State of AI in Logistics 2023” da McKinsey & Company revelar que o investimento em Inteligência Artificial no segmento logístico subiu 46% em 2023, atingindo US$ 1,9 bilhão. As projeções indicam que esse valor pode chegar a US$ 5,5 bilhões até 2027.
Quanto à agenda ESG, o futuro da logística verde se apresenta com diversos desafios e oportunidades. Para isso, segundo estudos e análise de especialistas, é imprescindível que a gestão de processos logísticos foque a redução do impacto ambiental por meio da otimização de rotas, do abastecimento com combustíveis não poluentes, da substituição por veículos elétricos e da implementação de tecnologias ecoeficientes. Para a questão das rotas, por exemplo, faz-se necessário o uso de softwares especializados em calcular rotas mais eficientes, levando em consideração as variáveis, como tráfego, condições climáticas e restrições de entrega.
Participando da evolução do segmento logístico, um dos mercados de destaque é o farmacêutico que, depois da aprovação da Reforma Tributária, se mostra como o mais propício a tornar o Brasil um hub global em logística. Para o diretor comercial da Temp Log, Ricardo Canteras, a simplificação de impostos e a isenção para medicamentos podem tornar o país mais competitivo dentro do mercado internacional. Ele afirma: “Empresas internacionais podem ver o Brasil como um mercado estratégico para expandir suas operações devido aos custos reduzidos e à maior previsibilidade tributária”.
Saiba mais nos sites Mundo Logística e SETCESP.
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