Transformação digital avança no segmento logístico

Mesmo após a recuperação do transporte perante a crise pandêmica, o campo logístico ainda indica que vários desafios afetam suas operações, como os altos custos operacionais e os relacionados ao seguro, as baixas taxas de frete e o excesso de capacidade, conforme apresentou o estudo State of Logistics 2024, elaborado pela Penske Logistics.

Para isso, as alternativas mais viáveis estão nas tecnologias emergentes, como inteligência artificial, visibilidade de ponta a ponta e automação avançada, mecanismos que geram vantagem competitiva e maior resiliência para os processos do setor de logística. De fato, os transportadores brasileiros estão cientes disso, como indica o relatório “The State of AI in Logistics 2023” apresentado pela consultoria McKinsey & Company.

Conforme o documento, os investimentos em Inteligência Artificial (IA) no segmento logístico brasileiro subiu 46% em comparação ao ano anterior, o que equivale a um montante de US$ 1,9 bilhão. Segundo os especialistas, os sistemas de gestão de estoques e armazéns inteligentes WMS (Warehouse Management System), que auxiliam na preparação de pedidos e no controle de entradas e saídas, os sistemas tecnológicos de planejamento do fluxo de mercadorias e o surgimento de veículos e caminhões automatizados são as tendências mais marcantes em aplicações tecnológicas para esse mercado.

Esses mecanismos tecnológicos possuem como uma das principais vantagens a possibilidade de redução de custos, ponto que preocupa bastante os empresários logísticos, como apontou uma pesquisa realizada na comunidade nsclub, em que 58% dos executivos e executivas respondentes indicaram as ações para a diminuição de custos como sendo o desafio mais relevante na gestão de suas empresas.

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